sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Primavera arabe: um ano depois


No ultimo dia 17 de dezembro, completava 1 ano a mais recente onda de protestos, que mudou a face do mundo arabe, denominada "Primavera Árabe". Nesse um ano, muita coisa mudou: ditadores cairam, a democracia passou a dar seus primeiros passos, o povo passou a ser mais atuante e a se expressar mais, o islamismo buscou se adaptar a essa nova realidade, entre outros. Confesso que foi dificil, num primeiro momento, compreender a extensão e as mudanças geopoliticas dessas revoltas. Mas, vejamos como tudo começou no especial a seguir.



17 de dezembro de 2010 - O vendedor de frutas tunisiano Mohamed Boazizi, ateia fogo no proprio corpo, em protesto
a atuação da policia e as pessima situação do pais em qualidade de vida.
Boazizi falece em janeiro de 2011, o que causa uma onda de protestos sem precedentes na Tunisia, chamada Revolução dos Jasmins.
O ditador Zine Abdine Ben-Ali, no governo a 30 anos, renuncia no final do mesmo mes.
Inflamados pelo exemplo tunisiano, o Egito passa a ter seus protestos por democracia. O Exército reprime os manifestantes num primeiro momento, mas depois se volta contra o governo.

Apos 18 dias de protestos, Hosni Mubarak a 30 anos no poder, renuncia.

Apos o Egito, era a vez da Libia, em fevereiro de 2011. O ditador libio Muammar Kadafi, autoriza a repressão e o bombardeio aereo contra civis, gerando as primeiras deserções militares e politicas.
O pais mergulha em uma guerra civil, onde se faz mais de 50 mil vitimas.
Diante desse cenário, a ONU autoriza uma intervenção militar e uma zona de exclusão aerea no pais, em apoio as forças rebeldes.

Apos duros combates e reveses, os rebelde chegam a Tripoli e tomam a capital. Kadafi e sua familia estão desaparecidos.

A partir de então, pode se perceber o verdadeiro contraste da situação da população e de seus lideres.
Em agosto de 2011, Kadafi é encontrado e morto pelas forças rebeldes. Alguns de seus filhos tiveram o mesmo destino, ou foram presos ou deportados.
Mais recentemente, uma segunda onda de protestos atinge o Egito, sendo o alvo os militares. Ondas violentas de protesto ocorrem na Síria e no Iemen, em menor proporção em outros paises arabes.
17 de dezembro de 2011 - Os resultados são evidentes: novas eleições ja foram realizadas ou programadas no Egito, na Libia e na Tunisia, ou gerando mudanças politicas, exportando assim o modelo revolucionario por todo o mundo arabe.

Para saber mais, leia "A onda da primavera arabe" no nosso blog! Veja em as postagens mais populares (ao lado)

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