06 de dezembro de 2011 | 15h 53
REUTERS
A Alemanha investiga seis antigos membros da força nazista SS suspeitos de terem realizado um massacre durante a 2a Guerra Mundial na França, no qual 642 homens, mulheres e crianças foram trancados em celeiros e em uma igreja, que depois foram explodidos ou incendiados, disse um promotor na terça-feira.
O promotor público alemão Andreas Brendel disse ter reaberto um inquérito sobre o massacre de 1944 em Oradour-sur-Glane depois que surgiram novas evidências a partir dos arquivos mantidos pela polícia secreta da antiga Alemanha Oriental, a Stasi. Ele não forneceu detalhes.
Brendel disse que em 10 de junho de 1944 - quatro dias depois do desembarque do Dia D dos aliados que no final libertaria a França - moradores locais foram reunidos na praça do mercado. Os homens foram levados a celeiros e as mulheres e crianças, colocados na igreja.
"Sob a ordem do então comandante, foram jogadas granadas contra a igreja e os homens que estavam dentro dos celeiros foram mortos a tiros. Ao final, a igreja foi incendiada com as mulheres e as crianças dentro", afirmou Brendel à Reuters Television em uma entrevista.
O promotor, que trabalha na cidade alemã de Dortmund, não identificou os seis ex-soldados alemães, mas disse que em um processo anterior relacionado ao caso, que nunca chegou a um veredicto, todos negaram as acusações.
Embora alguns dos ex-soldados da SS, que agora estão na faixa dos 80 anos, sejam suspeitos de terem promovido diretamente a matança, outros estão sendo investigados como cúmplices no homicídio, por terem bloqueado as estradas ou reunido os moradores do vilarejo, afirmou ele.
Fonte: Estado de São Paulo
O promotor público alemão Andreas Brendel disse ter reaberto um inquérito sobre o massacre de 1944 em Oradour-sur-Glane depois que surgiram novas evidências a partir dos arquivos mantidos pela polícia secreta da antiga Alemanha Oriental, a Stasi. Ele não forneceu detalhes.
Brendel disse que em 10 de junho de 1944 - quatro dias depois do desembarque do Dia D dos aliados que no final libertaria a França - moradores locais foram reunidos na praça do mercado. Os homens foram levados a celeiros e as mulheres e crianças, colocados na igreja.
"Sob a ordem do então comandante, foram jogadas granadas contra a igreja e os homens que estavam dentro dos celeiros foram mortos a tiros. Ao final, a igreja foi incendiada com as mulheres e as crianças dentro", afirmou Brendel à Reuters Television em uma entrevista.
O promotor, que trabalha na cidade alemã de Dortmund, não identificou os seis ex-soldados alemães, mas disse que em um processo anterior relacionado ao caso, que nunca chegou a um veredicto, todos negaram as acusações.
Embora alguns dos ex-soldados da SS, que agora estão na faixa dos 80 anos, sejam suspeitos de terem promovido diretamente a matança, outros estão sendo investigados como cúmplices no homicídio, por terem bloqueado as estradas ou reunido os moradores do vilarejo, afirmou ele.
Fonte: Estado de São Paulo
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