27/12/2011 - 17h08
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O desprendimento de pequenos fragmentos do Coliseu de Roma nas últimas horas desta terça-feira despertou a preocupação dos especialistas por causa do delicado estado do monumento mais simbólico e visitado da capital italiana. As autoridades italianas responsáveis pela manutenção, entretanto, minimizaram o problema.
"É indispensável e urgente intervir para impedir que o Coliseu se transforme em uma grande lixeira", disse hoje à imprensa italiana Giovanni Puglisi, presidente da comissão italiana da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Alberto Pizzoli -11.abr.11/France Presse | ||
Queda de dois fragmentos do Coliseu nos últimos dias uniu-se a outra hoje, segundo divulgou imprensa italiana |
À queda de dois fragmentos da estrutura nos últimos três dias, uniu-se hoje a notícia divulgada pela imprensa italiana sobre outro desprendimento, agora de um fragmento de um dos arcos.
Fontes do serviço de conservação do Coliseu, no entanto, negaram que tivessem ocorrido novos desprendimentos. Ao minimizar o episódio, eles disseram que se tratavam de "migalhas" de um dos desprendimentos do meio-dia de 25 de dezembro, quando uma pomba pousou em uma estrutura, despencando da altura de dez metros sem causar feridos.
O corpo de bombeiros foi no domingo à região afetada para fazer o isolamento, já que a essa hora as imediações do Coliseu costumam estar lotadas de turistas.
Pouco depois do incidente, um turista estava apoiado em um dos terraços do monumento, que veio abaixo, obrigando o fechamento ao público temporariamente de uma parte de seu circuito de visitas.
O Coliseu é o monumento romano mais visitado da capital do país. Sua situação é delicada há muito tempo, com total de 3.000 fissuras catalogadas pelos especialistas.
Em março de 2012, está previsto o início dos trabalhos de restauração do monumento, que devem durar entre 24 e 36 meses.
FONTE:Folha de São Paulo
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