Objetivo é entender procedimentos empregados por povos indígenas que viveram na América no século 16
12 de dezembro de 2011 | 17h 47
A metalurgia do ouro na América pré-colombiana atingiu níveis de excelência técnica e artística, mas sabe-se muito pouco sobre os procedimentos empregados para fabricar e montar peças.
Por isso, um projeto internacional do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha (CSIC) vai utilizar os últimos avanços em técnicas para estudar duzentos objetos vindos da Costa Rica e 123 peças que formam o Tesouro dos Quimbaya, armazenados no Museu da América de Madri.
Os Quimbaya eram tribos que ocupavam a foz do rio Cauca no sudoeste colombiano durante o século XVI. Essas tribos, con economia baseada na agricultura, eram organizadas em pequenos grupos, de umas 200 pessoas, dirigidas por um chefe ou cacique responsável pela distribuição da riqueza.
"O cacique acumulava tesouros que eram a expressão de seu status e os exibia diante do povo. A metalurgia, especialmente a do ouro, era uma tecnologia associada ao poder", explica a pesquisadora Alicia Perea, do CSIC.
Os principais objetos são recipientes em forma de homem e de mulher que eram empregados para misturar folhas de coca e cal para o consumo em cerimônias e em urnas funerárias.
De fato, o conjunto de objetos, encontrado em 1891, é parte de um conjunto funerário de dois túmulos no Departamento de Quindío.
O estudo do conjunto será feito a partir da análise dos objetos com técnicas não destrutivas, como a microscopia eletrônica.
FONTE: Estado de São Paulo
Por isso, um projeto internacional do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha (CSIC) vai utilizar os últimos avanços em técnicas para estudar duzentos objetos vindos da Costa Rica e 123 peças que formam o Tesouro dos Quimbaya, armazenados no Museu da América de Madri.
Os Quimbaya eram tribos que ocupavam a foz do rio Cauca no sudoeste colombiano durante o século XVI. Essas tribos, con economia baseada na agricultura, eram organizadas em pequenos grupos, de umas 200 pessoas, dirigidas por um chefe ou cacique responsável pela distribuição da riqueza.
"O cacique acumulava tesouros que eram a expressão de seu status e os exibia diante do povo. A metalurgia, especialmente a do ouro, era uma tecnologia associada ao poder", explica a pesquisadora Alicia Perea, do CSIC.
Os principais objetos são recipientes em forma de homem e de mulher que eram empregados para misturar folhas de coca e cal para o consumo em cerimônias e em urnas funerárias.
De fato, o conjunto de objetos, encontrado em 1891, é parte de um conjunto funerário de dois túmulos no Departamento de Quindío.
O estudo do conjunto será feito a partir da análise dos objetos com técnicas não destrutivas, como a microscopia eletrônica.
FONTE: Estado de São Paulo
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