Os EUA são uma superpotência no mundo todo, seja na capacidade de influenciar processos econômicos e políticos ou afetar aspectos culturais. O século XX prova isso: as interferências militares nos países da América, superação da crise de 29, o triunfo na Segunda Guerra e a vitória sobre o socialismo da URSS. Mas de um tempo para cá, para ser específico, após os ataques de 11 de setembro de 2001, as duas guerras que levaram o EUA a um verdadeiro atoleiro (Afeganistão e Iraque) e a grande recessão de 2008, os EUA hoje não tem tanta capacidade como se via no final do século passado. É evidente que a áurea imperial norte-americana permanece em alguns sentidos, mas em outros já percebe-se a forte necessidade da cooperação de outros países para determinados assuntos. Vejamos alguns:
1. Poder militar: Os EUA são a potência hegemônica do setor, pois sua força militar tem a capacidade de enfrentar três guerras externas simultaneamente e ainda ter efetivo apto para defender o próprio território contra invasões. As forças norte-americanas estão aptas a combater nos oceanos, na superfície e profundezas, espaço aéreo internacional a 15000 pés de altitude. E o espaço orbital. Os EUA efetivos espalhados no mundo todo (Alemanha, Japão, Colômbia). Foram gastos em 2010 no setor 1 trilhão de dólares, mais da metade do que o mundo gasta em armamento.
2. Poder econômico: As relações econômicas e os blocos comerciais quebraram a hegemônia dos EUA, com a ascensão da China, Europa e Japão, além dos emergentes (É o caso do Brasil, Rússia e Índia), pois somando os principais concorrentes, fala-se da cifra de 14 trilhões de dólares, ou seja, os EUA ficam atrás. Em 2040, a China terá um PIB de 123 trilhões de dólares, 3 vezes maior que o dos EUA. A dependência de financiamentos externos, a grande população que envelhece e o maior gasto do que as rendas que entram, estão nas causas de decadência da superpotência.
3. Poder diplomático e político: Nas relações internacionais, seja legal ou ilegal, os EUA tornaram-se vulneráveis quanto tantas outras nações pobres. Países considerados do “eixo do mal” passam a contestar seu poder, como o Irã, a Coréia do Norte e mais distante a Venezuela e Cuba. Velhas rivalidades retornam, como o poder de influência da Rússia. Aumentou-se o fluxo de informações eletrônicas que dizem respeito a economia, a invasão de hackers visando fragilizar os sistemas informáticos e doenças mortais que viajam todos os dias a bordo de aviões numa velocidade sem precedente na História humana, fazem dos EUA um país frágil perante ameaças terroristas e crises econômicas.
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